Máscara do EPR

Neste post resolvi abordar dois temas relacionados à mascara do EPR.

1- Efeito da temperatura:

Usamos roupas de aproximação, botas, luvas e capacetes para suportar altas temperaturas. Mas em um incêndio em que a temperatura sobe rapidamente e somos pegos desprevinidos, um dos primeiros equipamentos a falhar é a máscara do EPR!

Mais especificamente o visor. Veja abaixo o efeito da alta temperatura:

Apesar de não ser tão comum, isto pode ocorrer principalmente durante operações de busca primária em incêndios, nas quais muitas vezes não se dispõe de uma linha de ataque com água para realizar o resfriamento dos gases superaquecidos.

Portanto, se você começar a notar bolhas no visor do seu EPR, evacue o local imediatamente! O ar fresco proveniente do cilindro do EPR pode dar a impressão de temperatura menor do que realmente é.

2- O quão rápido você consegue vestir sua máscara?

A maioria dos bombeiros não tem o costume de treinar a colocação do EPR com frequência e, principalmente, a colocação da máscara, balaclava e capacete.

É muito importante que sejamos rápidos e precisos na colocação do equipamento, pois em caso de vítimas presas em uma edificação em chamas, segundos podem fazer a diferença.

Lembre-se: uma vítima pode inclusive ser um bombeiro da sua equipe!

Você acha que consegue vestir a máscara e estar pronto para o combate rapidamente? Então veja o vídeo abaixo!

Não entende inglês, sem problema! Esqueça a linguagem, foque nas imagens. E sugiro assistir até o final, pois ele vai demonstrando técnicas para melhorar seu desempenho.

Eu assisti a esse vídeo a primeira vez em 2014 e, desde então, uso as mesmas técnicas. Funcionam muito bem.

Continuo praticando para vestir a máscara com apenas uma das mãos sem luva, pois depois de molhadas e suadas, vestir as luvas torna-se cada vez mais difícil.

Dica: pratique em seus momentos de espera na sua corporação. Treine sem as luvas, com uma luva e com as duas para notar as dificuldades.

Saudações!